presente
simplesmente acredito que o AGORA é mais importante que o daqui a pouco ou o que acabou de passar.
e se nos preocuparmos com a chegada, não aproveitamos o caminho.
o past-present-future watch da yanko design foi desenhado por daniel will-harris e mostra exatamente isso!
como diria o provérbio chinês: o passado é história, o futuro é mistério, e hoje é uma dádiva. por isso é chamado de presente!
tem AQUI e custa 95.00 e 100.00 dólares, dependendo da cor :)
lindo, né!
via: objetosdedesejo
le fabuleux destin de moi
ela gostava de observar de longe. bem de longe, era como se ela fosse invisível... (talvez outrem a fizera translúcida, apenas um semblante insosso no meio da multidão muda) e ela não era invisível realmente? quiçá fosse, se não ela já estava muito perto disso. observava por trás do livro que lia, no fundo da música que ouvia (escondida atrás da última nota perdida pelo ar), entre os rostos desconhecidos, por trás das lentes dos óculos... (que pareciam portar alguma mágica, seus olhos brilhavam e enxergavam além) talvez ela os usasse de tanto esforçar os olhinhos escuros para ver o que estava distante.
ela gostava de roubar lembranças. pequenas pedras em seu caminho, rançosas e sujas – e com um sopro, tirava suas imperfeições, pequenos grãos de areia e folhas – guardando a pedra no bolso. em casa, guardaria em alguma gaveta, e quando abrisse, lembraria daquele lugar, momento, daquela imagem, recordação e textura que construíam uma espécie de imaginário particular, onde tudo era criado apenas por ela. ás vezes usava essas mesmas pedras para fazer ricochetes na água. era a madrinha dos abandonados; ela era a única que bem entendia aquela criança que brincava sozinha no balanço do parque, dando impulso com as próprias pernas. ela ajudava os desconhecidos também, ás vezes ajudava uma dessas crianças a se balançar. talvez ajudasse por medo de cair no esquecimento – ser lembrada como quem ajudou quem um dia já esteve só.
ela gostava de imaginar situações. tinha um ar alheado de tudo e de todos. mal tinha noção de onde pisava. um dia encontrou alguém e sentiu que eram parecidos, ela e ele. o ar alheado pode ser por estar pensando em alguém... prefere imaginar com um ausente do que criar laços com os presentes. ou talvez tudo faça para emendar a baralhada da vida dos outros. e a baralhada da vida dela, quem emenda? ninguém. talvez ela gostasse daquela vida baralhada. isso se chama realidade, mas não é isso que ela deseja. ela deseja alguém para emendar a sua vida também. sem ti, as emoções de hoje seriam apenas a pele já morta das emoções do outrora. ele a conhece? claro que conhece. desde sempre, nos sonhos.
e quando alguém pergunta: “como anda a sua vida?”, a resposta é sempre a mesma. mecânica, é como ela anda. o tempo passa, seu coração vai ficar doente e quebradiço, como os ossos do homem de vidro. vá em frente, raios.
um dia cor-de-laranja, para alguém segurar sua mão e sair para ver o sol. ou a lua. é tudo o que ela quer.
via: quimeraembriagada
enfim, aulas
volta vinil, volta!
a única fábrica de vinil no brasil a polysom, lança os primeiros álbuns da nova fase. estão sendo lançados neste mês pela gravadora deckdisc. “cinema” da banda cachorro grande, “onde brilham os olhos seus” de fernanda takai, “fome de tudo” da nação zumbi e “chiaroscuro” de pitty, foram os discos escolhidos para ganhar reedições no novo formato.
os artistas também se dizem contentes em terem seus discos lançados no formato. “é um sinal de prestígio”, afirma fernanda takai. “nunca pensei que isso fosse acontecer outra vez. fiquei contente por ter sido uma das primeiras nesse lançamento.” ainda a vocalista do pato fu conta que gosta da praticidade do CDs, mas que também aprecia o impacto visual dos vinis. “eu confesso que não tenho restrições ao som do CD, mas ter aquele espaço todo no projeto gráfico do vinil é sempre muito atraente. talvez o que seja mais diferente nisso tudo é o ritual de pegar o disco, trocar o lado, ter um envolvimento mais físico outra vez.”
concordo com a takai, além de ser muito mais bonito visualmente, comprarei o chiaroscuro pra usar no som da minha tia que roubei, junto com alguns outros vinis que ainda restava da ultima vez que fui lá. lembro de ficar pegando todos os vinis da minha mãe também, ela tinha maior ciúme, ai gente, que tempo bom.
via: g1
björk também em três dê
pomplamoose
pra quem curte um som indie com uma leve mesclagem de pop, os namorados nataly dawn e jack conte, de são francisco, formaram a banda ideal pra você, o pomplamoose.
e estão juntos desde 2008, ambos são músicos multi instrumentistas, tocam, mesclam e produzem seus próprios vídeos, sendo divertidos e bem humorados.
pomplamoose é mais um desses grupos geniais que fazem fama pelo youtube. mas na verdade não “mais um”, é outro genial. além de uma ótima música, a edição dos vídeos é simplesmente bem elaborada.
a ultima videosong (videosong segue dois princípios básicos: o que você vê é o que você ouve, ou seja, não há dublagem de voz ou de instrumentos; e se você ouve, em algum momento, você verá, portanto não há sons ocultos) do duo é telephone - lady gaga, simplismente foda.
vou deixar de uma vez o canal no youtube e o myspace.
pedido
lá, irei estudar muito, mas creio que vou reservar um tempo
beijos.
exposição de andy warhol no brasil
UPDATE: estarei morando em SP, lógico que irei na exposição e farei um post comentando minha visita.